sexta-feira, 23 de setembro de 2016

“A pessoa com deficiência na minha história de vida”





Quem sou eu? Sebastião R. Campos
Nascido em Itajubá-MG em 20/11/1968
Morador de SJCampos desde a primeira infância
Divorciado 
03 filhos -Larissa, Ana Beatriz e Isaac
Câmpus:  SJCampos  desde sua criação  Área: Administrativa (Coordenação Patrimônio) -
Formação
Licenciatura: Sociologia
Pós: Gestão Pública UTFPR
Nível Superior: Comunicação Social / Publicidade e Propaganda
Área Técnica: Técnico em Eletrônica

            “A pessoa com deficiência na minha história de vida”

 
 Nos meus anos iniciais na escola (e até mesmo na minha infância, no bairro) não me lembro de que havia muitas pessoas com necessidades especiais. Vez ou outra alguém com dificuldade de Mobilidade, mas poucas com problemas de atraso mental - exceto os que pela rua perambulavam, que ninguém conhecia, e eram taxados de "louquinhos". Na quarta série do ensino fundamental um Professor (Paulo) apresentava epilepsia em sala de aula, depois voltava ao “normal”. Era um ótimo professor, muito atento e dedicado. Morava em uma chácara e vez ou outra trazia para nós folhas de louro, aquela mesmo usada para tempero que fica muito bom especialmente no feijão. Houve um dia em que um novo aluno havia chegado na sala e se assustou tanto com o problema do professor que molhou as calças.
 Assim o tempo passou... Com muitas dificuldades ingressei em  uma escola técnica, renomada em SJCampos (tanto com relação ao conteúdo como para me manter financeiramente, mesmo com bolsa de estudos). Formei-me, constituí família e tive 03 filhos. 
Quando estava no segundo ano da Faculdade minha segunda filha nasceu. E seu nome significa: "veio trazer alegria"
Um olhar que procura ao longe. Algumas vezes encontra (algo) e se deixa encontrar, mas sempre me encanta.
Frases repetitivas, repetidas ou não. Com ou sem sentido, sempre faz sentido. Sempre parecer buscar comunicar-se, expressar-se do seu jeito, sair do seu mundo” - parte de escritos de minha autoria
Um serzinho que apresenta comportamento autista, minha filha Ana Beatriz agora com 16 anos, com diagnóstico de Esclerose Tuberosa – ET.
A Esclerose Tuberosa – ET é uma doença autossómica dominante com uma incidência de 1 em 6.000, que clinicamente pode manifestar-se por crises convulsivas, tumores do coração, dos rins e do sistema nervoso central (cérebro e retina), angiofibromas faciais (tumores avermelhados semelhantes ao acne), fibromas ungueais (tumores debaixo das unhas), máculas hipopigmentadas (manchas brancas na pele).
É uma doença Crónica que afeta cada indivíduo de maneira diferente sem padrões estandardizados.
 Não tem cura, mas pode ser tratada com remédios para diminuir os sintomas, como remédios anti-convulsionantes, por exemplo, com psicologia, fisioterapia e terapia ocupacional para melhorar a qualidade de vida do paciente.
O sintoma inicial mais freqüente é a ocorrência de convulsões ainda na primeira infância.
A ET apresenta quadros muito variados. 'Ela pertence ao grupo de doenças neurocutâneas, ou seja, males neuronais com repercussões dermatológicas', diz o médico. Por isso, o segundo sintoma a ser pesquisado na criança que tem convulsões é a ocorrência de lesões na pele, como manchas brancas. O terceiro passo é fazer uma tomografia, que pode apontar microcalcificações no cérebro. Os testes genéticos ajudam a definir se a ET é de origem familiar ou não.
            O tratamento da ET, por enquanto, quando não cirúrgico, é só sintomático. As convulsões, por exemplo, são controladas à base de remédios, mas, não raramente, esta pode ser uma tarefa difícil. Deve-se, também, monitorar os órgãos mais sensíveis ao aparecimento dos tumores, o que exige participação de profissionais de várias áreas, como neurologista, dermatologista, cardiologista, nefrologista, oftalmologista.

 Enfim o que seria normal? Qual o parâmetro?
 Normal é viver um dia após o outro, sonhar.... e lutar com amor e emoção, em busca da felicidade que se renova.











Um comentário:

  1. Atividade Módulo III: Design Universal e Acessibilidade
    Sebastião R. Campos
    Data: 21/11/2016

    “Acessibilidade e Inclusão”
    PARTE A – Descrição de figura # PRACEGOVER
    Vou me ater aos recursos da áudiodescrição, procurando descrever uma situação que envolve acessibilidade, mas também envolve um ato inseguro que quase ocasiona um acidente.
    Uma criança se diverte na calçada andando de bicicleta.
    O garoto, loirinho, de uns 04 anos de idade, magrinho, camiseta branca com listras verdes horizontais, short curto azul anda em uma bicicleta de cor vermelha, com rodinhas laterais de apoio.
    Enquanto a mãe conversa com a vizinha, o garoto se distancia de seu olhar e de seus cuidados. Ao desviar de um buraco, para não cair, quase atropela um deficiente visual que por ali passava.
    Verificamos ao menos 02 problemas nesta situação: - a calçada esburacada, não deveria ser íngreme ou conter imperfeições, como elevações ou depressões; - a mãe desatenciosa não teve zelo para com o filho, que ainda está aprendendo a andar de bicicleta.

    PARTE B – Refelexão sobre Acessibilidade
    Esta últimas semanas aprendemos conceitos relevantes acerca da Acessibilidade, que pode ser analisada por vários “ângulos”. Destaco a questão atitudinal, que corresponde ao comportamento que devemos ter para com a situação, em virtude de buscarmos uma atitude cidadã, de respeito ao próximo e a todos, independentemente de suas dificuldades. Por isso, considero interessante a definição de UNIVERSAL em detrimento de simplesmente ACESSÍVEL. As estruturas não devem atender somente aos ditos normais, mas também não somente aos que possuem especificadades. E isto é mais que incluir.
    Com relação ao IFSP de SJCampos várias melhorias foram implantadas neste sentido, como destinação de vagas de estacionamento, banheiros adaptados, instalação de bebedouros para cadeirantes, piso tátil e identificação em braile nas portas das salas. Mas há muito ainda a ser feito:
    Desde a chegada as pessoas poderiam ser melhor atendidas pelos agentes de recepção. Poderíamos ter um totem em que se indicasse onde estamos e para onde queremos ir, mas que fosse dedicado aos portadores de deficiência. As calçadas e o estacionamento precisam de adaptações para a circulação de cadeirantes. Aliás, até mesmo a identidade visual da Instituição poderia ser padronizada, pois ficamos e um terreno da Petrobrás e também na própria Dutra seria necessária uma placa indicativa.
    Estamos no caminho certo, mas é preciso conscientizar as pessoas de que vivemos em mundo real em que temos conosco cidadãos que requerem respeito, consideração e apoios de várias naturezas (arquitetônica, estrutural, visual, pessoas capacitadas).

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