CURSO
IFSP PARA TOD@S
Atividade
Avaliativa
Módulo III:
Design Universal e Acessibilidade
Sebastião
Raimundo Campos
INCLUSÃO
Existem várias definições para inclusão. Em uma
delas, inclusão (social) significa o conjunto de meios e ações que combatem a
exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de
classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou
preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de
acesso a bens e serviços a todos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social).
Incluir, de
fato, é considerar, relevar as pessoas em toda e qualquer situação, sem preconceitos
e provendo meios para que não haja quaisquer aspectos de desigualdades, seja de
ordem econômica, racial ou relativa a suas especificidades físicas ou mentais.
Na minha
opinião, o fato de incluir é buscar ser mais justo, atender aos anseios do
próximo, como queremos que os nossos sejam atendidos. Enfim, colocar-se no
lugar do outro, ter empatia para com ele. Muito bom por sinal a frase que ouvi
na aula presencial “nada por mim sem mim”. Isto quer dizer que não adianta
fazermos mundos e fundos, mas que não necessariamente atenda às necessidades do
usário final. E nem o contrário: jamais cruzar os braços e desanimar
Ainda estamos
longe de atingir um ponto ideal, mas as iniciativas que hoje observamos são
válidas e apontam para um longo caminho a ser percorrido. Mas para para chegar
mais longe é preciso não parar, afinal como diz o poeta “é caminhando que faz o
caminho”.
Neste sentido,
ainda precisamos livrarmo-nos de algumas amarras de ordem atitudinal. E vejo
este aspecto com bastante clareza como sendo um grande vilão, quando o assunto
é incluir as pessoas com deficiência, pois trata-se de uma ideologia imposta
nesta sociedade em que vivemos há tempos.
06 pessoas jogam dominó ao redor de mesa retangular de fórmica, bordas
arredondadas, com pés de ferro tipo metalon na cor preta. 01 pessoa está em pé,
escolhendo as peças que vai jogar, e as demais estão sentadas em cadeiras de
plástico, sendo três idosos.
Todos estão bem à vontade, com
chinelos de dedo e camisas regata, alguns com boné.
As pessoas estão num ambiente de
sala de jogos, em que há um sofá ao fundo e um senhor de óculos com camisa
amarela ali sentado. O piso é liso e as paredes estãoo pintadas em 02 cores:
branco do meio pra cima e azul do meio pra baixo.
Um rapaz negro, de bermuda, camisa
verde com boné olha para frente.
Incluir é fazer parte. Em uma mesa
de um jogo qualquer, por exemplo, as pessoas se divertem, interagem, discutem,
conversam, riem e até brigam. São todos iguais entre si, e respeitam as regras
do jogo. Não há diferença entre o idoso e o mais jovem, cadeirante ou pessoa
dita normal. Até mesmo “esquecem” suas condições físicas, econômicas e raciais.
Ali não há credo nem ideologia que os desuna ou que os diferencie.