terça-feira, 13 de dezembro de 2016



CURSO IFSP PARA TOD@S
Atividade Avaliativa
Módulo III: Design Universal e Acessibilidade
Sebastião Raimundo Campos

INCLUSÃO
Existem várias definições para inclusão. Em uma delas, inclusão (social) significa o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pelas diferenças de classe social, educação, idade, deficiência, gênero, preconceito social ou preconceitos raciais. Inclusão social é oferecer oportunidades iguais de acesso a bens e serviços a todos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_social).
Incluir, de fato, é considerar, relevar as pessoas em toda e qualquer situação, sem preconceitos e provendo meios para que não haja quaisquer aspectos de desigualdades, seja de ordem econômica, racial ou relativa a suas especificidades físicas ou mentais.
Na minha opinião, o fato de incluir é buscar ser mais justo, atender aos anseios do próximo, como queremos que os nossos sejam atendidos. Enfim, colocar-se no lugar do outro, ter empatia para com ele. Muito bom por sinal a frase que ouvi na aula presencial “nada por mim sem mim”. Isto quer dizer que não adianta fazermos mundos e fundos, mas que não necessariamente atenda às necessidades do usário final. E nem o contrário: jamais cruzar os braços e desanimar
Ainda estamos longe de atingir um ponto ideal, mas as iniciativas que hoje observamos são válidas e apontam para um longo caminho a ser percorrido. Mas para para chegar mais longe é preciso não parar, afinal como diz o poeta “é caminhando que faz o caminho”.
Neste sentido, ainda precisamos livrarmo-nos de algumas amarras de ordem atitudinal. E vejo este aspecto com bastante clareza como sendo um grande vilão, quando o assunto é incluir as pessoas com deficiência, pois trata-se de uma ideologia imposta nesta sociedade em que vivemos há tempos.

hashtag # pra cego ver -Descrição da Imagem










06 pessoas jogam dominó  ao redor de mesa retangular de fórmica, bordas arredondadas, com pés de ferro tipo metalon na cor preta. 01 pessoa está em pé, escolhendo as peças que vai jogar, e as demais estão sentadas em cadeiras de plástico, sendo três idosos.
Todos estão bem à vontade, com chinelos de dedo e camisas regata, alguns com boné.
As pessoas estão num ambiente de sala de jogos, em que há um sofá ao fundo e um senhor de óculos com camisa amarela ali sentado. O piso é liso e as paredes estãoo pintadas em 02 cores: branco do meio pra cima e azul do meio pra baixo.
Um rapaz negro, de bermuda, camisa verde com boné olha para frente.  
Incluir é fazer parte. Em uma mesa de um jogo qualquer, por exemplo, as pessoas se divertem, interagem, discutem, conversam, riem e até brigam. São todos iguais entre si, e respeitam as regras do jogo. Não há diferença entre o idoso e o mais jovem, cadeirante ou pessoa dita normal. Até mesmo “esquecem” suas condições físicas, econômicas e raciais. Ali não há credo nem ideologia que os desuna ou que os diferencie.